A ética no seu sentido etimológico veio do grego e tem duas formas. O primeiro vocabulário ethôs refere-se ao modo de ser, ao carácter, a realidade interior de donde provém os actos humanos. O segundo vocabulário, éthos, indica os costumes, os hábitos ou o agir habitual; actos concretos que indicam e realizam o modo de ser implantado na pessoa (Dias: 2008).
Produzir, competir e superar um mercado corrupto, com trabalhadores, competidores, directores lutando com imoralidade, com vícios, não é tarefa fácil… por isso, não surpreende que atitudes e comportamentos antiéticos ponham em jogo não só a qualidade, mas também uma sobrevivência sem moral, sem ética, sem valores, contribuindo para a instabilidade profissional e social (Idem:82-83).
Cada profissão abrange um estatuto a que se ligam mais ou menos o prestígio e o poder, posições que se podem caracterizar com efeitos positivos, quando há um comportamento adequado, ou pelo contrário negativo quando o prestígio e o poder são utilizados para fins pouco éticos e transparentes, trazendo problemas que a breve prazo afectam a empresa ou a organização e, a médio prazo, o próprio indivíduo que transgride através da atitudes e comportamentos não conforme a ética (idem: 87).
De facto o carácter humano influência a forma de estar na sociedade e no meio profissional.
O profissionalismo acto importante a evolução da sociedade é normalmente revestido de normas que permita o bom desempenho funcional do trabalhador garantindo a estabilidade e produtividade no meio laboral.
Portanto, quando a acção do profissional marcha em descoabitação com as regras que a rege corre-se o risco de banalizar o proferido, o legislado e o submetido ao mesmo.
Assim, podemos concluir que a falta da ética na profissão pode deturpar a boa conduta no ambiente profissional e consequentemente afectar o comportamento benéfico a sanidade social.
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“Já era & Já agora “nº2